Tipos de Poda
As varas ao serem podadas mais ou menos compridas, ficam com mais ou menos gomos, definindo três tipos de poda: poda curta, poda longa e poda mista.
Poda curta
A poda é curta, quando as varas são podadas a 2 ou 3 olhos francos, tomando nomes diversos como talões, polegares, talicões, tornos, entre outros.
Nesta região sempre se consideraram as podas curtas desajustadas ao vigor das castas regionais, bem como às condições climáticas que contribuem para uma certa exuberância vegetativa. Todavia, ensaios de podas curtas em castas regionais têm revelado algumas vantagens - sem perdas significativas de produção - ao definirem zonas de produção mais concentradas facilitando as intervenções em verde, os tratamentos fitossanitários e ainda a poda do ano seguinte; trata-se do tipo de poda mais praticado quando se utiliza a poda mecânica.
Poda longa
A poda é longa, quando pelo menos ficam com 4 olhos, designando-se por varas.
Neste tipo de poda há dois aspetos importantes a considerar, a orientação das varas e se ficam livres ou não. Não faz sentido deixar varas compridas ascendentes sem recorrer também a talões (poda mista), caso contrário ao rebentarem preferencialmente nos últimos olhos obriga no ano seguinte a assentar a poda em varas muito afastadas do eixo principal do cordão.
Poda mista
A poda mista, quando se deixam varas e talões na mesma videira, é a mais vulgar nesta região, quer em sistemas de condução tradicionais como a ramada quer nos mais recentes como os cordões; os talões têm uma função renovadora garantindo varas de qualidade para assentar a poda do ano seguinte, enquanto as varas se destinam à produção do ano explorando os olhos mais frutíferos ao longo da vara.