casta Azal

Casta cultivada particularmente em zonas do interior da região, onde amadurece bem e atinge o seu nível de qualidade quando plantada em terrenos secos e bem expostos das sub-regiões de Amarante, Basto, Baião e Sousa.

Muito conhecida por 'Asal da Lixa' em Amarante, 'Gadelhudo' em Felgueiras e ' Pinheira' ou 'Carvalhal' em Lousada. 

Particularidades Ampelográficas:

Folha adulta orbicular, espessa, de dentes rectilíneos muito regulares tipo serra, de seio peciolar em U e com muita pilosidade prostada na página inferior.

Cacho médio, alado e muito compacto, e de tom esverdeado embora maduro.

 

Esquema da Folha, Cacho e Bago


Aptidão Cultural e Agronómica:

Abrolhamento: Precoce a Média, mais 9 dias do que a 'Fernão Pires'

Floração: Precoce, mais 5 dias do que a 'Fernão Pires'

Pintor: Tardio, mais 16 dias do que a 'Fernão Pires'

Maturação: Tardia

Casta muito vigorosa, com muitas rebentações do mesmo gomo e de ciclo longo. Com uma fertilidade média, uma  a duas inflorescências por ramo, dá origem a cachos médios, muito compactos e pesados o que a torna muito produtiva. Revela-se sensível ao míldio e podridão dos cachos e muito sensível ao oídio.

Potencialidades Tecnológicas:

Produz vinhos de cor ligeira, citrina aberta, descorada, aroma frutado (limão e maçã verde) não excessivamente intenso, complexo, fino, agradável, fresco e citrino, e sabor frutado, ligeiramente acídulo, com frescura, e jovem, podendo em anos excepcionais revelarem-se encorpados e harmoniosos.

Utilizada em vinhos brancos de lote, com castas brancas regionais como Arinto, Batoca e Loureiro, e na elaboração de vinhos elementares de qualidade.

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