Nesta região, a vindima mecânica só é feita por empresas com dimensão e grande volume de produção. A vinha tem de estar estruturada para este processo, nomeadamente quanto à resistência da armação e ao alinhamento das videiras.

A tecnologia tem evoluído no sentido da colheita mecânica só colher bagos perfeitos e com a consistência adequada, deixando assim para trás os bagos verdes e secos.

Em função dos objetivos de qualidade estabelecidos, é possível obter lotes de uvas de qualidade distinta dentro da mesma parcela/casta. Por outro lado, a qualidade pode ser distinta, se efetuar uma primeira vindima manual, em que se colhem as uvas 'premium' resultantes de cachos mais expostos, mais pequenos ou de zonas de solos mais arenosos ou de topo, seguida de uma segunda vindima, mecânica em que se colhem as restantes uvas.

Outra opção é direcionar a vindima mecânica só para as castas tintas, pois após o desengace dos cachos, os bagos/mosto são menos sujeitas a processos de oxidação que os das brancas; após cada enchimento dos tegões incorporados, as uvas são descarregadas em tinões que são transportados em camião até à adega.

O rendimento de uma máquina de vindimar (New Holland/VL 620) é de cerca 1 hora e 30 minutos por hectare, o que só é compatível em parcelas de grande dimensão e com bons acessos. Em termos económicos, fica por metade do custo total da vindima manual.

As máquinas de vindimar New Holland são consideradas um símbolo de excelência em vinhas de todo o mundo, baseada na tecnologia Braud e na capacidade de inovação permanente: cabeça de vindima pendular, sistema de recolha por nora de godés, sistemas de sacudimento e cabinas confortáveis.

vindima mecanica

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